Autor: Charles Ysaacc Da Silva Rodrigues.
Actualmente, a neuropsicologia estabeleceu-se como parte importante da equipa multidisciplinar que estuda o cuidado dos idosos.
Os novos conhecimentos neste ramo da psicologia permitiram uma melhor avaliação e, consequentemente, uma intervenção mais eficaz.
Assim, a fim de gerar um maior conhecimento sobre a prática clínica do neuropsicólogo no domínio do envelhecimento, cada um dos capítulos da Neuropsicologia do envelhecimento foi desenvolvido.
Os três primeiros capítulos apresentam as áreas de conhecimento do profissional de saúde abaixo assinado: envelhecimento, envelhecimento patológico e doença de Alzheimer.
O capítulo 4 trata dos métodos de investigação na área da neuropsicologia.
O capítulo 5 trata do perfil neuropsicológico dos idosos, enquanto os capítulos 6 e 7 tratam da intervenção terapêutica.
O terceiro capítulo, Alzheimer, merece destaque, uma vez que 60% das perturbações neurocognitivas estão associadas a esta doença neurodegenerativa.
Desta forma, são desenvolvidos seis grandes temas: a patogénese e a fisiopatologia da doença, os factores de risco de base etiológica (considerando factores de risco não modificáveis, modificáveis e potencialmente modificáveis), o diagnóstico e critérios de diagnóstico da doença (tendo em conta critérios neuropatológicos, neuropsiquiátricos, critérios associados aos biomarcadores e critérios associados às alterações bioquímicas); são também discutidas intervenções clínicas e farmacoterapêuticas da doença e outras intervenções farmacoterapêuticas que podem intervir indirectamente (tratamento de comorbidades) e, finalmente, a polifarmácia, um tema de grande impacto devido ao elevado número de fármacos utilizados durante o envelhecimento, que podem causar alterações biológicas, comportamentais e emocionais.